AZEITE X ÓLEO – QUAL A DIFERENÇA?

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A palavra azeite serve para designar exclusivamente os óleos extraídos a frio. É uma questão de nomenclatura, todos os demais que são refinados são chamados indistintamente de óleos.


Os azeites são obtidos pôr pressão, como é o caso do azeite de oliva.
O uso do calor para extrair o azeite altera o sabor, o odor e a qualidade final do produto. A classificação do azeite como virgem ou extravirgem é feita pelo nível de acidez, que é determinado pela concentração de gorduras saudáveis, como as poli e as monoinsaturadas. Essas gorduras são boas, pois auxiliam na diminuição do colesterol ruim no sangue e aumentam o bom colesterol. O azeite também é rico em antioxidantes, que ajudam a prevenir o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças. Esses benefícios só podem ser obtidos se o azeite for consumido em temperatura ambiente, usado para temperar saladas cruas, vegetais cozidos ou para finalizar pratos. Quando aquecido, ele perde as propriedades nutricionais. Quanto maior a quantidade de gordura boa, menor será a acidez. Assim, o azeite extravirgem (acidez máxima de 1%) é o que possui a maior qualidade. Ele também tem sabor e odor mais acentuado e maior grau de pureza, por ser obtido da primeira prensagem das azeitonas. O azeite de oliva virgem possui acidez máxima de 1,5% e é extraído da segunda ou terceira prensagem do fruto. Com isso, ele perde um pouco o sabor. Os outros tipos de azeite, como o refinado, tem sabor inferior e menor efeito protetor contra as doenças. Recomenda-se que o azeite seja guardado em embalagens fechadas, em temperatura ambiente e em locais de pouca luz, para que sua qualidade não seja alterada. O consumo diário de azeite deve ser de uma colher de sopa.
Já os óleos são obtidos pôr pressão, solventes e posterior purificação e refinação. Na prática, o azeite é o único óleo vegetal que não é extraído pôr solventes químicos e não sofre o processo de refinação.
A refinação é uma operação que tende a separar dos azeites brutos as substâncias indesejáveis, como pesticidas, substâncias mucilaginosas, ceras, resinas, etc. O óleo vegetal é uma gordura extraída de plantas, formado por triglicerídios e, apesar de, em princípio, outras partes da planta poderem ser utilizadas na extração de óleo, na prática este é extraído na sua maioria (quase exclusivamente) das sementes.

Tipos de óleos
Óleo de soja: É uma excelente fonte de ácidos graxos essenciais, ômega -3 e ômega- 6, ômega- 9 e vitamina E. Age como um antioxidante natural e auxilia a reduzir os níveis de colesterol no organismo.
Óleo de canola: É um dos óleos mais saudáveis, pois tem elevada quantidade de ômega-3, 6 e 9, auxilia no controle da pressão arterial, previne doenças do coração e é um poderoso antioxidante no combate os radicais livres. Possui o menor teor de gordura saturada de todos os óleos vegetais.
Óleo de linhaça: Excelente fonte de ômega-3, uma gordura que previne e auxilia no tratamento de várias doenças inflamatórias e cardíacas. Tem ainda magnésio e potássio, minerais fundamentais para um bom funcionamento do organismo.
Óleo de girassol: Com vitaminas A, D, E e do complexo B, ômega-3, 6 e 9, tem minerais como zinco e magnésio, além de ácidos graxos insaturados. É bastante eficaz na redução dos níveis de colesterol sanguíneo, da pressão arterial e previne de doenças cardiovasculares.
Óleo de milho: Possui componentes utilizados como redutores do colesterol. Contém 60% em ômega-3, prevenindo alterações metabólicas relacionadas com dermatites, perda de peso e arteriosclerose .
Óleo de algodão: Rico em vitamina E, ácidos graxos, ômega-3 e ômega-6. É uma excelente fonte de tocoferol, um antioxidante natural.
Azeite de oliva: O azeite contribui com a diminuição do mau colesterol (LDL), promove o aumento do bom colesterol (HDL), protege contra o câncer e problemas no coração, além de ser uma boa fonte de ômega-9. Possui vitaminas A, D, E K e é um ótimo antioxidante, que retarda o processo de envelhecimento celular. Acelera o funcionamento do metabolismo, facilita a digestão, melhora a absorção de cálcio e minerais, age positivamente no funcionamento do estômago e do pâncreas. As gorduras monoinsaturadas modificam a distribuição de gordura corporal e diminuem o acúmulo na região abdominal. Por isso, podemos dizer que o azeite tem efeito antibarriga e ajuda a afinar a cintura.
Coco - Estudos recentes mostraram seus efeitos benéficos na diminuição do colesterol ruim (LDL) e na elevação do colesterol bom (HDL). Também aumenta a saciedade e auxilia quem tem diabetes tipo 2 a manter os níveis de glicose no sangue sob controle.

Amendoim - Com ômega-9, reduz o LDL (o colesterol ruim) e previne doenças cardiovasculares.

Gergelim - É um alimento de excelente qualidade nutricional graças às altas taxas de ácidos graxos insaturados, que reduzem o colesterol e o risco de doenças cardiovasculares.

Girassol - Rico em diversas vitaminas (A, D, E e complexo B), além de minerais e ácidos graxos insaturados, este óleo ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e a diminuir os níveis de colesterol e da pressão arterial.

A gordura do azeite pode ser aquecida, mas suas propriedades benéficas são preservadas apenas até 180ºC. Pode ser usado para refogar, assar e cozinhar.
Outra dica é não reutilizar os óleos aquecidos, quanto mais aquecidos menos gordura insaturada eles têm e com mais gordura saturada ficam, alterando o que era bom para ruim.
O ideal é variar os tipos de óleos para conseguir aproveitar todos os benefícios que cada um pode oferecer!



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